"Rir é correr risco de parecer ridículo. Chorar é correr o risco de parecer sentimental. Estender a mão é correr o risco de se envolver. Expor os sentimentos é correr o risco de mostrar o verdadeiro eu. Defender sonhos e ideias perante a multidão é correr o risco de perder as pessoas. Amar é correr o risco de não ser correspondido. Viver é correr o risco de morrer. Confiar é correr o risco de uma decepção. Tentar é correr o risco de fracassar. Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo de todos seria não arriscar nada.
E assim pessoas há que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada. Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas elas não conseguem nada. Não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam e não vivem. Acorrentadas pelas suas atitudes, tornam-se escravas delas próprias e privam-se da sua liberdade. Somente as pessoas que correm riscos são verdadeiramente livres..."
Séneca
24.3.07
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