Solidariedade com as vítimas das catástrofes naturais na China e na Birmânia
Numa hora em que os direitos humanos são cada vez mais assumidos como exigência universal de toda a humanidade e em que crescentemente se difunde a percepção de que todos os homens e sociedades são interdependentes, a vida deve ser por todos encarada como um bem frágil e cuja defesa a todos compete.
Somos responsáveis pela construção de sociedades justas e fraternas, desprovidas de quaisquer formas de opressão e em que todos possam revelar o seu melhor. Sobretudo num momento em que a facilidade das comunicações globais permitiria colocar ao serviço de todos o melhor que o património científico, técnico, cultural e espiritual da humanidade tem para oferecer. Apelamos assim a que todos se unam, num encontro de meditação ou oração comum pelas vítimas das catástrofes naturais que têm assolado a Birmânia e a China, na plena consciência que os nossos bens, as nossas vidas e o nosso próprio planeta, sendo preciosos, são impermanentes. Apelamos também a que os governos e a sociedade civil dos nossos países se mobilizem para que sejam canalizadas todas as formas de ajuda para as populações carenciadas e que as autoridades desses países saibam e possam disponibilizar todos os recursos para minimizar o sofrimento das populações nesta tristíssima ocasião. Saibamos partilhar a dor dos povos vítimas destes acontecimentos e que, pela visão da impermanência, a nossa lucidez e sabedoria cresça e, através da partilha da dor e do auxílio prático a quem sofre, a nossa compaixão sempre se intensifique !União Budista PortuguesaSongtsen - Casa da Cultura do TibeteGrupo de Apoio ao Tibete
18.5.08
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